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A perda trágica de um pet, como a que sofreu a família Clinton, deveria ser vista com mais seriedade. Segundo o psicólogo americano Larry Lachman, a morte de Buddy traz efeitos semelhantes à perda de um ente querido. Há 16 anos, o Dr. Lachman vem dando apoio psicológico a grupos de pessoas que perderam seus bichos de estimação.
O Dr. Lachman diz que a morte de um animal de estimação é uma perda verdadeira e a dor deve ser respeitada. “As pessoas sofrem proporcionalmente ao que amaram o animal. Perdas muito grandes podem demorar de seis meses a quatro anos para serem superadas”, diz Lachman. Para ele, a sociedade em que vivemos lida com o medo da morte negando-a, o que piora o sofrimento causado pela perda.
Para quem está sofrendo com a partida de um pet, o psicólogo dá algumas dicas. “Perder, sofrer, curar, entender, tudo faz com que aprendamos e cresçamos como pessoas”, diz Lachman.
- Extravase seus sentimentos
- Proteja-se em um casulo emocional
- Descanse bastante, perder alguém importante cansa bastante
- Respeite a importância de sua perda
- Seja paciente com o processo de aceitação de sua perda
- Não pare de se alimentar
- Coloque as coisas em perspectiva e leve seu sofrimento a sério
- Procure pessoas que compreendam sua situação ou que estejam vivendo a mesma situação para conforto
CONHEÇA AS FASES DO LUTO
A perda começa no momento em que o pet morre e vem acompanhada pelo sentimento de impotência que pode durar de horas a semanas. É um período descrito normalmente como “irreal” (vivido, por exemplo, por quem opta por eutanizar seu animal). Pessoas nessa fase podem ter idéias confusas, indiferença, pensar em suicídio, sentir-se impotente, euforia ou histeria, sentir-se fora de seu corpo, ficar subitamente falante demais e negar a perda.
Quando a saudade do bicho que se foi aperta muito, passamos para a fase de procura. Nesse estágio, o dono se ocupa com pensamentos do animal morto, sonha com ele e chega a ver ou ouvir o bicho chamando. Sentimentos comumente descritos são tristeza, medo, raiva, irritabilidade, culpa e carência. Às vezes a raiva não é direcionada à perda, mas sim a alguém da família, o veterinário, a si mesmo ou a Deus. A pessoa pode de repente ter uma crise de choro e fisicamente, pode ficar doente, sentir dor e ter alterações bruscas de peso, cansaço e mudança no apetite.
Na fase de desorganização, acontece a volta e a adaptação à vida sem o pet, o que pode causar um pouco de confusão, já que a pessoa necessita avaliar e aprender novas formas de organizar a vida (por exemplo, como preencher aquele espaço vazio sem que alguém venha cumprimentar pelo “progresso”).
As pessoas que sofrem se esquecem que a dor é um processo e por meio dele, aprende a lutar contra ela. O pet que se foi não será esquecido, mas o dono aprende a viver com essa perda e reorganiza sua vida. A intensidade da dor diminui e as pessoas descobrem que elas ainda podem comer e dormir, até ter novos pets. A tristeza e as lágrimas podem acontecer, bem como as alegrias de ter de novo um pet em casa.
Olá Dami, como está você?
ResponderExcluirHoje vim com uma missão diferente, além de ler seus posts, vim agradecer sua presença no meu espaço, sua atenção comigo, e por ser a pessoa que és. Obrigada por fazer parte dos meus 100 leitores.
Realmente perdas são sempre irreparáveis, ninguém quer perder, mas precisamos seguir a vida, porque gostando ou não, a vida continua e outras pessoas dependem de nós .. Talvez quem perde um bichinho deveria adotar outro e dar todo esse amor a um que esteja necessitado ... acho que seria o mesmo que dar amor ao que perdeu, não sei se bichinhos pensam ou sentem algo, mas acredito que ficariam felizes ...
Deixo aqui, Abraços e carinhos pra você ...
My
Obrigada minha querida!
ResponderExcluirTem razão em relação a ter outro bichinho. Pretendo mesmo adotar outro gatinho. Não vai ser a Sasha mais vai ser uma nova história.
Deus te abençoe. Bjosssssss